segunda-feira, 10 de abril de 2017

Curso com sensei Watanabe

Acontecerá, no dia 13 de maio de 2017, das 9 às 13 h, curso técnico com sensei Tasuke Watanabe, no Rio de Janeiro
Sensei Watanabe, o primeiro campeão mundial de kumite da história do karate (Paris, 1972), integrante da Geração de Ouro do karate brasileiro, e técnico da Seleção Brasileira Tradicional desde 1991, dividirá um pouco de seu vasto conhecimento através desse imperdível curso técnico.

Tendo treinado Lyoto Machida na vitória por nocaute contra Ryan Bader, Sensei Watanabe enxerga no karate Shotokan uma arte marcial poderosa, onde os golpes devem ser definitivos, tanto nos treinamentos, quanto nas competições de karate, quanto nas lutas profissionais (MMA)

Estarão presentes integrantes da Geração de Ouro, como Ugo Arrigoni, Flávio Costa e Juarez Alves (Jacaré), além do mestre Yasutaka Tanaka e de atletas de destaque da atualidade.
Haverá homenagens aos integrantes da Geração de Ouro do karate brasileiro, que foram os responsáveis pela difusão e o desenvolvimento do nosso karate.

Inscrições e informações através do email: ferjkt@yahoo.com.br

OSS!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Melhor com a idade

Resultado de imagem para Fábio simões karate

Ao vencer o campeonato paulista JKA 2017 na categoria kumite individual, Fábio Simões provou que a idade não atrapalha em nada seu desempenho como atleta.
Aos 45 anos, Fabinho venceu e alcançou a incrível marca de 19 títulos de kumite individual em campeonatos paulistas (JKA e Tradicional)
Participando das duas organizações (JKA e Tradicional), Fabinho luta em dois campeonatos paulistas por ano.

Não vejo, em um futuro ptóximo, outro atleta capaz de alcançar essa marca inacreditável.
Mais do que os 19 títulos, o que impressiona a todos é que ele venceu um dos mais disputados campeonatos estaduais do Brasil aos 45 anos, provando que está cada vez melhor com a idade.

Serve como estímulo a todos os atletas.

OSS!

Mulheres na luta

Manuela Spessatto (RS) - maior campeã da JKA do Brasil

A vida de lutador não é fácil. Em especial nas lutas amadoras, onde o dinheiro não compensa os riscos, treinamentos exaustivos, desgastes físicos e emocionais.

Para as mulheres, a vida de lutadora é ainda mais difícil. 
Normalmente um ambiente machista, a luta é vista com desconfiança por muitas pessoas. Quando uma mulher diz que é lutadora, com certeza recebe olhares atravessados e muitas críticas.

"lugar de mulher é no balé"

Ouvem isso sempre. E, além de encararem as mesmas dificuldades que os homens, além de apanharem na cara, quebrarem mãos e pés, se arriscarem a quebrar o nariz ou perder um dente, ainda têm que ouvir esse tipo de coisa...

Para mim, lugar de mulher é na luta sim. Quatas vezes não assisti a competições onde a categoria feminina estava bem melhor do que a masculina...

No karate, as pioneiras tiveram que dar a cara à tapa (literalmente), para abrir o caminho para as gerações seguinte. Tiveram que insistir muito e conquistar seu espaço na marra. Hoje são uma realidade.
No mma não foi diferente, e após mais de vinte anos, finalmente entraram no UFC, onde têm mostrado lutas empolgantes e muita raça.

Parabéns às mulheres do karate!